Cheira a terra queimada...
As páginas viraram-se com fragor:
Os milagres nunca aconteceram...
O que podia ter sido nunca foi...
A terra ensopa a chuva,
manso bálsamo quando tamborila,
feroz ameaça quando o céu desaba
A água escorre pela cara e
outros líquidos povoam a memória:
sangue adocicado, salgados suor ou lágrimas...
A mochila está pronta para a partida
batamos os pés, sacudamos o pó
secos e enxutos, faça-mo-nos à estrada
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