O que fará dos mundos o mundo?

A inteligência é uma delícia e a coragem um conforto...

Sem uma e outro não há nada...

Olha a flauta! Olha a flauta feita com as canas
que cresceram de cima do buraco…

Onde vomitamos segredos e impropérios…
Mais vale correr ao lado do comboio

E insultá-lo de tudo em toda a parte:
nas passagens de nível com campainhas,

Nas estepes com toucado de fumo,

Nas curvas com estrépito…

Olha a flauta que diz
que o príncipe tem orelhas de burro!

Não há maior bálsamo para o caminhante que um banco de jardim!

Se procuras, procura dentro de ti. Fora só terás encontros.

(Encontro: relâmpago que nos inunda de luz.)

A pausa faz parte da pauta.

Não há maior bálsamo para o caminhante que um banco de jardim!

Se procuras, procura dentro de ti. Fora só terás encontros.

(Encontro: relâmpago que nos inunda de luz.)

A pausa faz parte da pauta.

Na orla do mar corremos,

com os mestres,

de pedra em pedra saltamos

Quando as margens do abismo se friccionam irrompe o relâmpago.

O trovão acompanha a queda.

Nunca o abismo é maior do que quando as margens são próximas!

Com o tempo não há hipótese:

ou nós o dominamos

ou nos domina ele a nós!