quinta-feira, 4 de agosto de 2016

quinta-feira, 24 de março de 2016


Porquê é que o verdadeiro surge sempre no nevoeiro, sempre velado, e é tão exigente cumpri-lo ou reproduzi-lo? Umas das razões é seguramente a pressa  e a falta de calma de quem o persegue: o seu passo -- pressupondo sempre a completude -- é demorado e quem o ultrapassa não o reconhece.
Aproxima-se sempre a tempestade, o fim é inevitável; o tempo tudo e todos transforma em pó.
Onde estais senão na minha memória? A minha memória que cresce até já não caber na minha cabeça.