sábado, 31 de dezembro de 2011


Possa eu sempre dizer, pelo simples facto de ter acontecido, que tudo o que me aconteceu foi bom!

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011


A vida como obra de arte tem um alto preço porque a imperfeição é uma dura aprendizagem.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011


A ovelha negra
num mundo em negativo
é que vive o instante perfeito...

sábado, 24 de dezembro de 2011


Vim-te ver, Ó praia…
E quando nos vimos, já não estavas,
eras só pôr-do-sol…

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Porque não? É a questão que me ponho sem cessar...
Esperar que nos adivinhem é excessivo mas esperar que não nos interpretem mal é simplesmente ambicioso.

Um amor proibido é um pleonasmo.
Um livro é como a vida, começa com frescura acaba com amargura e sabedoria.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

É com a morte que a vida se mede.
Quanto ao amor ele é
a ilusão que é mais real
do que a realidade...

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Escrevo para conseguir conviver com a minha loucura. Ou dito de outra forma, para não enlouquecer.

As tílias estão finalmente nuas… não direi que tudo é nevoeiro mas que tudo cintila, sendo o que é e outra coisa qualquer ao mesmo tempo…

Assisto ao meu percurso: regresso periodicamente a mim próprio.

Sempre pensei que a expressão “salvo pelo gongo” significava o fim de um assalto no ringue, afinal reporta-se – tanto quanto é credível a informação num pacote de açúcar – à última esperança de um morto vivo (alguém enterrado em vida, isto é, um vivo erroneamente classificado como morto, que era amortalhado conjuntamente com um sino).

Confesso que as expressões “salvo pelo gongo” e “por um golpe de rins” sempre fizeram o meu estilo.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Não tenho nada para oferecer
a não ser o grande silêncio.

Tudo é à nossa medida,
as dores, as alegrias.

Tudo o que passou passou da única forma possível e tudo o que vier também ficará para trás. Às vezes, é preciso mais coragem para aceitar do que para recusar... e a coragem continua a ser para mim a virtude das virtudes.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Que seja ou que pareça! (Que ainda esteja lá a veia).

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Como não perder o outro se eu mesmo me perder?

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O tempo não é o mesmo no silêncio!
Bato muito mais as asas do que plano,
Senão afogar-me-ia no abismo…

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O inimigo invisível é o mais perigoso.

domingo, 13 de novembro de 2011

De repente envelhecemos mil anos!
A nostalgia é uma armadilha...

sábado, 12 de novembro de 2011

Ah! Sentir-se com direito a tudo e ir até ao fim!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A serenidade é uma pomba que levantou voo da minha mesa.

domingo, 6 de novembro de 2011


A geometria é o sentido oculto do mundo.

O pensamento é um pássaro que se soltou da cabeça e que cintila como as asas de uma mariposa desgovernada... e que por vezes mergulha sobre a sua presa, como um falcão...
Mas nada se compara com o momento em que o voo se suspende... e o pensamento coincide com o seu objecto!

sábado, 5 de novembro de 2011

Tenho um incêndio na cabeça!

domingo, 16 de outubro de 2011

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Tanto de que temos que libertar-nos para ter um horizonte límpido!

A sabedoria da serpente: para nos sentirmos bem na nossa pele devemos estar sempre prontos a mudá-la.

A paisagem é muito mais do que um cenário: por exemplo, o arrulhar da rebentação é o respirar do mar e respirar em uníssono com ele é estar e ser o mundo.

O que é importante lateja!

E o que é precioso é-o tanto mais quanto o saibamos.

A minha maior ambição é abolir o tempo!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Com o destino, é ele que marca a hora, a nós basta-nos estar disponíveis...
A razão é o meu corrimão espiritual.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Face aos mal-entendidos entre nós e os outros, a solução é o silêncio e a poesia.

O desespero é cego; perante nós e face aos outros.

domingo, 18 de setembro de 2011

O vento flagela a tarde...

Pensar ou…, melhor: e escrever, são actos absolutamente solitários. Prazeres solitários: setas incendiárias na noite: levantam-se as redes na espreita de um peixe. Peixe: outro nome para palavra. A palavra tem um peso próprio. O que fica, a amarra, como uma chumbada ou como uma âncora. E reverbera, cintila e mais tarde acorda esta tarde, esta hora que passa. Só se consegue a calma, a concentração na escrita quando se assume que escrevemos para nós próprios e não nos deixamos perturbar pela ausência (ou pela falsa presença) dos outros. Luto contra o vento que vira as páginas onde escrevo. Fumo, migalhas e grãos de açúcar…



domingo, 11 de setembro de 2011

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

domingo, 4 de setembro de 2011

Poucos fazem da vida uma questão de vida ou de morte!

É preciso ter cuidado para que quando alargamos o nosso entendimento para poder abarcar o ponto de vista do outro não venhamos a perder o nosso próprio ponto de vista...

Para voar é preciso ter a alma leve.

Não se consegue fazer nada sem uma certa dose de estupidez...

Só quando me distraio é que olho para trás.

A conquista do tempo é a sua abolição.



quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O jogo e o sonho


O que nos diz a diversidade das coisas, dos seres e das situações?

Fala-nos da riqueza e da relatividade de tudo quanto existe.

Hoje tive uma insónia (cirúrgica, como costumam ser as que anunciam rupturas de ritmo no dia seguinte) e recordo o sonho que a antecedeu ou que a seguiu.

Tendo presente os tabuleiros de xadrez ou e do gamão, procurava dispor as peças do jogo e quase sempre faltavam uma ou duas que supria substituindo-as recorrendo a outras de outro jogo; também entravam no jogo do sonho o dominó e as damas…

Em carrossel todos os jogos estavam completos, desde que o jogo – o de preencher à vez um tabuleiro – , estivesse em curso…

domingo, 28 de agosto de 2011

terça-feira, 23 de agosto de 2011

domingo, 21 de agosto de 2011

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

domingo, 31 de julho de 2011

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Um relâmpago: Eu sou a seta e o alvo!

domingo, 24 de julho de 2011

sexta-feira, 22 de julho de 2011

terça-feira, 12 de julho de 2011

quarta-feira, 6 de julho de 2011

A rede está cheia de buracos.

terça-feira, 5 de julho de 2011

(Cair na paixão).
Não te apaixones pela cabeça mas pelo coração.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

quarta-feira, 29 de junho de 2011

sábado, 25 de junho de 2011