Nada é mais ensurdecedor do que o
silêncio depois do fragor.
(…)
Nuvens, rios, bátegas, lágrimas,
poças e charcos, tudo vai dar ao mar. Antes terno regato, fio de água entre pedras,
murmúrio de verão que conhece todas as estações, do que rio rugidor sujeito a
diques e barragens. Ser isto, ser aquilo, tudo formas de deixar de ser. Não
acredito nos campos. Acredito no campo e nas searas que ouço ondear ao vento.
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