terça-feira, 3 de julho de 2012


Nada é mais ensurdecedor do que o silêncio depois do fragor.
(…)
Nuvens, rios, bátegas, lágrimas, poças e charcos, tudo vai dar ao mar. Antes terno regato, fio de água entre pedras, murmúrio de verão que conhece todas as estações, do que rio rugidor sujeito a diques e barragens. Ser isto, ser aquilo, tudo formas de deixar de ser. Não acredito nos campos. Acredito no campo e nas searas que ouço ondear ao vento.

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