quinta-feira, 12 de julho de 2012


Lutar pela lucidez é um trabalho diário. É muito importante ter a cabeça acima das vagas, não ser submergido pelas ondas, ter uma certa distância de tudo…
A nossa força está em sermos inteiros ao repartirmo-nos pelo mundo.
Não há soluções para o presente no passado. Unir uma análise a um êxtase numa proposta é válido para a Arquitectura (deslindar os fios, cerzir o rasgão e continuar o pano), também para qualquer acto criador, mas não é uma atitude que possa ser transposta para situações de liberdade condicionada. Há que ter em conta o que não depende de nós.
Quanto ao porvir, há uma escolha a fazer, ou caminhar para a luz ou entender que a noite nos espera. Gostaria de dizer: na noite há uma luz que nos espera, pois é na escuridão que a luz mais brilha.

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