Lutar pela lucidez é um trabalho
diário. É muito importante ter a cabeça acima das vagas, não ser submergido
pelas ondas, ter uma certa distância de tudo…
A nossa força está em sermos
inteiros ao repartirmo-nos pelo mundo.
Não há soluções para o presente
no passado. Unir uma análise a um êxtase numa proposta é válido para a
Arquitectura (deslindar os fios, cerzir o rasgão e continuar o pano), também para
qualquer acto criador, mas não é uma atitude que possa ser transposta para
situações de liberdade condicionada. Há que ter em conta o que não depende de
nós.
Quanto ao porvir, há uma escolha
a fazer, ou caminhar para a luz ou entender que a noite nos espera. Gostaria de
dizer: na noite há uma luz que nos espera, pois é na escuridão que a luz mais
brilha.
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