quarta-feira, 29 de agosto de 2012
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
sábado, 25 de agosto de 2012
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Quero lá saber da arte, que dizem que morreu!
Resta-me riscar o mundo se esta folha de papel aceitar a minha caneta, archote empunhado pela beleza que ilumine as trevas. Comunicar? É a mesma coisa que falar para as paredes, só o eco nos responde. Não, para mim não é isso. É mais mapear o meu mundo. Mais que falar, preciso de desabafar, alargar as minhas fronteiras, reconhecer-me. Não haverá convergências, quanto muito paralelismos: a solidão é intransponível e quando desaparecer desapareceremos com ela.
(Claro que há trapezistas e artistas e alguns voam bem alto)
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
sábado, 18 de agosto de 2012
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
domingo, 12 de agosto de 2012
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
No Verão tudo é carregado, as cores e os
odores. A fruta madura anuncia a colheita. Na sombra do apogeu germina já a queda.
Episodicamente, intoxico-me com
os sonhos e deliro. Pela violência e frequência da febre reconheço a gravidade do meu estado.
Mas saber que se sonha é estar já acordado!
Com a incerteza do que virá (com
o terrível no horizonte) é cada vez mais comum o sentimento de viver o presente
sem futuro. Ora do dia-a-dia ao aqui e agora -- o velho abre-te sésamo! –
andamos, com a mais profunda angústia na alma, perigosamente com um pé no
sonhado.
domingo, 5 de agosto de 2012
A esplanada na praia.
Combinei o encontro… pelo
telemóvel. Pausa. Um gole de imperial fresquinha… Ah! Sabe tão bem, com o
calor, o mar ao fundo, o vaivém incessante dos veraneantes… Ah! Depois do
esforço de pedalar na estrada… E zás! Claro que me tinha que esquecer do
telefone…
Previdente, pu-lo a carregar - e ainda tinha bateria – para poder contar
com ele. E claro, na contagem das mil e uma coisas (que por certo nem sequer
vou utilizar) a meter no saco… pronto! Ficou para trás. E aqui estou, à espera
deles – que estarão já um pouco atrasados -
a imaginar a quantidade de tentativas de me contactarem por qualquer
eventual e certo acerto, nas horas, no local, eu sei lá de quê… Tenho demasiadas
coisas na cabeça, tenho que me lembrar de demasiadas minudências, são
demasiados sacos, saquetas, lápis, cadernos, bugigangas que carrego comigo
quando me desloco.
(Apareceram, vou interromper este
nosso relato)
Tenho demasiados parafusos na
cabeça, tudo está demasiado apertado. Sonho com “Tudo o que tenho levo comigo”.
Estranho, esta realidade em que cada pé pisa uma tecla diferente e única do
teclado… mas é isto, e hoje já é a tarde do dia seguinte em que o mar e os
veraneantes são já uma paisagem verdejante, de pombas e patos, de lagos e regatos,
onde o sol declina no estômago da urbe e onde me questiono de onde e como ser
mais livre.
Subscrever:
Mensagens (Atom)