quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Quero lá saber da arte, que dizem que morreu!
Resta-me riscar o mundo se esta folha de papel aceitar a minha caneta, archote empunhado pela beleza que ilumine as trevas. Comunicar? É a mesma coisa que falar para as paredes, só o eco nos responde. Não, para mim não é isso. É mais mapear o meu mundo. Mais que falar, preciso de desabafar, alargar as minhas fronteiras, reconhecer-me. Não haverá convergências, quanto muito paralelismos: a solidão é intransponível e quando desaparecer desapareceremos com ela.

(Claro que há trapezistas e artistas e alguns voam bem alto)

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