terça-feira, 30 de junho de 2009

Há momentos em que nos sentimos entre a espada e a parede; em que o chão parece uma fina chapa de gelo que se pode partir a qualquer altura...
Por mais razões que tenhamos para não confiar nos outros, não podemos permitir que esse estado de espírito nos domine: estaríamos a fazer o jogo de quem nos levou a essa situação. A falta de confiança e os seus motivos são como ramos secos que quebramos com um estalido e jogamos ao chão para continuar a marcha...

O que torna a vida, muitas vezes, insuportável, é que pode (e deve) ser precisamente o contrário... e isto sobre o lume brando do tempo que se escoa....

Se é fácil considerar que estamos sós porque é que é tão difícil aceitar que estamos sòzinhos?

Navegando num barco que calafetamos em pleno mar, sob a ameaça de naufrágio, não esqueçamos que a nossa presença a estibordo pode ser sentida como ausência a bombordo e fazer virar o barco!

Do labirinto não sairemos sem o fio de Ariadne e... o Minotauro espreita a cada esquina!...

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