terça-feira, 28 de abril de 2009




Rilke: o elogio do difícil e a solidão como escola e escolha.







(...) na solidão podem-se abrir portas para o mundo interior onde cada passo é um degrau para o topo do mundo. A solidão é também a distância dos outros, de quem nos pode atingir quando estamos tão sensíveis. Essa distância, que também podemos impor, é particularmente útil para quem não nos merece confiança ou para quem, em guerra consigo mesmo, só nos pode incendiar. Por outro lado, não como profilaxia mas como terapêutica, é de facto o verdadeiro empurrão para a nossa hermenêutica (o mergulho em nós mesmos), que não só nós consola como nos fortalece.

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