sábado, 18 de abril de 2009


Amanhã (hoje, porque já passa da meia-noite, vou passear para a serra de Sintra!), humm...!

(...)estou agora a ler a carta de Kafka ao pai, haverá coisa de mais pessoal que ela? E não é magnificamente escrita e descrita uma relação humana que, por assim ser tratada, evoca todas as outras?

de M. Lutero:
«(...) é perigoso agir contra a consciência.»
de Nietzche:
«a mentira mais frequente é aquela que se conta a si próprio; mentir para os outros é relativamente a excepção»

Escrever, apercebi-me, é como desenhar no sentido do mecanismo e veículo que nos leva do olhar ao ver, o reescrever é um pouco como o redesenhar: traçar por cima.

Talvez me tenha despedido hoje de um companheiro que conheço há décadas (desde adolescente), talvez não esteja presente no próximo jantar, no outono.... podem-me falar, gritar até, não esqueças a vida!..  mas custa-me ver como ela é tão... delicada! E como a amo, com um amor tão desesperado ... (despedi-me dele, noto agora, com um até já -- haverá outra maneira?)

As pessoas da nossa vida: no caminho de quem ao nosso lado vai encontramos a força para os nossos passos! (não quero ser sombrio... adoro a luz!)

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