segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
sábado, 21 de janeiro de 2012
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
A importância que tem sermos nós próprios.
Sermos nós mesmos é sempre importante (isto merece mais
atenção), mas sobretudo quando nos afundamos num mar revolto ou num nevoeiro
que descaracteriza tudo e todos...
Se me ponho esta questão é porque desde muito cedo me
apercebi da tendência de me fundir com tudo à minha volta.
Bem sei das doutrinas que defendem a dissolução do eu como o
caminho perfeito. Mas quem defende, defende alguma coisa e defendendo-a contradizem-se.
Mais do que o eu, o que digo, do que falo, é do acordo entre
nós, porque somos pelo menos dois em cada momento, e na nossa história muitos
mais...
domingo, 15 de janeiro de 2012
As reminiscências acodem-me ao espírito como relâmpagos: é preciso, a cada momento, estar preparado: para partir e para chegar...
O silêncio é uma prancha sobre o abismo.
Quem tem medo do silêncio? Ouve-se tanta coisa! Estamos acompanhados por tantas vozes...
Podermos entrar no nosso mundo, como num quarto escuro, e sermos a nossa própria lanterna...
As horas que aí vivemos, são mais do que elas, são ecos de muitas outras...
Dos momentos altos em que no relógio da vida fomos os nossos próprios ponteiros!
O silêncio é uma prancha sobre o abismo.
Quem tem medo do silêncio? Ouve-se tanta coisa! Estamos acompanhados por tantas vozes...
Podermos entrar no nosso mundo, como num quarto escuro, e sermos a nossa própria lanterna...
As horas que aí vivemos, são mais do que elas, são ecos de muitas outras...
Dos momentos altos em que no relógio da vida fomos os nossos próprios ponteiros!
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
No teu amor por mim há uma rua que começa
nem árvores nem casas existiam
antes que tu tivesses palavras
e todo eu fosse um coração para elas
Invento-te e o céu azula-se sobre esta
triste condição de ter de receber
dos choupos onde cantam
os impossíveis pássaros
a nova primavera
Tocam sinos e levantam voo
todos os cuidados
Ó meu amor nem minha mãe
tinha assim um regaço
como este dia tem
E eu chego e sento-me ao lado
da primavera
nem árvores nem casas existiam
antes que tu tivesses palavras
e todo eu fosse um coração para elas
Invento-te e o céu azula-se sobre esta
triste condição de ter de receber
dos choupos onde cantam
os impossíveis pássaros
a nova primavera
Tocam sinos e levantam voo
todos os cuidados
Ó meu amor nem minha mãe
tinha assim um regaço
como este dia tem
E eu chego e sento-me ao lado
da primavera
Ruy Belo
domingo, 8 de janeiro de 2012
sábado, 7 de janeiro de 2012
Subscrever:
Mensagens (Atom)