sexta-feira, 30 de novembro de 2012


(Conversas íntimas com P. Cézanne ao fundo).
O perigo de levar longe demais o corte com os outros é cortarmos com nós próprios e perdermo-nos na loucura. Mas é um perigo remoto, porque à medida que nos afastamos dos outros vamos avançando dentro de nós.




quarta-feira, 28 de novembro de 2012

terça-feira, 27 de novembro de 2012

segunda-feira, 26 de novembro de 2012


Quem trocará o certo pelo incerto? (pois se o certo não existe...). As grandes horas são as silenciosas. A ausência de todos os sons é tão difícil como qualquer outra. O que me rodeia exala um rugido surdo. Finalmente é Outono, podem-se contar as folhas nas árvores e a nudez do inverno tirita, desolada com saudades do verão.
Como estou é que sou. Hoje.

sábado, 24 de novembro de 2012


Tenho vertigens... quer olhe para trás, quer olhe para a frente...
Quem não tem terra, onde tem o seu rincão? Na memória ameaçada, nos amigos, nos irmãos....
Agora, a noite avança sobre o dia, a luz é uma penumbra e tudo suspira pelo recolhimento...

Nada é imediato, tudo é reescrito.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

terça-feira, 20 de novembro de 2012


A minha alma perdeu a pele.
Está em alma viva, só suporta o sopro cálido e a luz benfazeja.

* * * 

O privilégio da solidão e o domínio do silêncio: para trás o pó, para a frente os sonhos.
Agora, o pó dos sonhos.


segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O campo do quando puder é cada vez maior...
Ah... quando entrarei nesse descampado?
O horizonte é cada vez mais curto,
a planície cada vez mais longa.

domingo, 18 de novembro de 2012


Viver na incerteza,
e na esperança?
Luzes, estrelas, alfinetes
espetados no escuro
Pedras, flocos de neve,
trilhos de musgo na floresta
Bóias, sustentam as redes
que coam as águas
Não chega saber
que no fim o pano cai
As certezas são os dedos na mão
Na folha, tudo à distância
do verso ao reverso.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012


Ser estrangeiro!... está-me quase colado à pele. E é uma ironia, duvido que haja alguém mais colado à terra....



E o que eu gosto do sol! Ah! Mas também adoro a chuva e o seu tamborilar… enfim, gosto de tudo, adoro viver… vai-me custar. Mas também faz parte da vida.


terça-feira, 13 de novembro de 2012


Mi amado Otoño
© Leo Cobo

sábado, 10 de novembro de 2012

terça-feira, 6 de novembro de 2012

sábado, 3 de novembro de 2012

quinta-feira, 1 de novembro de 2012


O Amor nunca é tão vivo do que quando está ao pé da Morte.