Colecciono os sítios de onde volto outro.
sábado, 30 de junho de 2012
quinta-feira, 28 de junho de 2012
“Ahora que lo pienso la idiotez
debe ser eso: poder entusiasmarse todo el tiempo por cualquier cosa que a uno
le guste, sin que un dibujito en una pared tenga que verse menoscabado por el
recuerdo de los frescos de Giotto en Padua. La idiotez debe ser una especie de
presencia y recomienzo constante: ahora me gusta esta piedrita amarilla, ahora
me gusta “L’année dernière à Marienbad”, ahora me gustas tú, ratita, ahora me
gusta esa increíble locomotora bufando en la Gare de Lyon, ahora me gusta ese
cartel arrancado y sucio. Ahora me gusta, me gusta tanto, ahora soy yo,
reincidentemente yo, el idiota perfecto en su idiotez que no sabe que es idiota
y goza perdido en su goce, hasta que la primera frase inteligente lo devuelva a
la conciencia de su idiotez y lo haga buscar presuroso un cigarrillo con manos
torpes, mirando al suelo, comprendiendo y a veces aceptando porque también un
idiota tiene que vivir, claro que hasta otro pato u otro cartel, y así
siempre.”
Julio Cortázar
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Estamos condenados a ler sinais,
ainda que as palavras tenham o poder de rasgar paredes… As palavras que voam da
boca quando fazem o ninho no destino, se lá chegarem, já são outras. Os sinais
são mais modestos, mais incertos, abrem-se à imaginação e são vítimas dela.
Estamos separados dos outros por
uma grossa parede de vidro, como se a partir do corredor observássemos os
demais num aquário infinito. Será por isso que quando os contemplamos imersos
nos nossos próprios sentimentos, ao mesmo tempo que mais lucidamente os
analisamos porque estamos desapaixonados, menores reacções provocamos?
Há qualquer coisa de espiritual
nisto (é notório que estamos embriagados com os nossos pensamentos), mas há
também e simultaneamente qualquer coisa de físico, de animal, como acontece
quando nos acercamos de qualquer ser do mundo natural, alheados, e ele
pressente que nada tem a temer de nós.
segunda-feira, 25 de junho de 2012
domingo, 24 de junho de 2012
sábado, 23 de junho de 2012
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Se te queres ver livre da incerteza, vê-te livre da esperança.
É preciso macular sempre alguma coisa para a fazer descer à terra.
Como espectador sinto-me muito mais livre do que quem está imerso e dominado pela corrente do vai-vem do dia a dia.
Se sabemos do que gostamos porque é que nos preocupamos em adaptá-lo à nossa realidade? Cada modificação é uma alteração e cada alteração uma concessão: ficamos sem o que queríamos e ainda por cima com o desgosto de sermos os responsáveis por isso...
É preferível, e mais eficaz, mudar a realidade do que tentar mudar os sonhos.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
terça-feira, 19 de junho de 2012
segunda-feira, 18 de junho de 2012
A facilidade com que efabulas
deve ser a facilidade com que acordas. Dos sonhos. Eles estarão sempre à tua
espera. Depois de mortos analisa os seus cadáveres. Muito te dirão de ti.
Só metade das palavras chega ao
seu destino. O resto é fumo, são sinais: imagens. Caímos num mundo inventado em
que só podemos acreditar enquanto saibamos que a todo o momento podemos
acordar. Só não se trai os sonhos enquanto acreditarmos neles.
sábado, 16 de junho de 2012
sexta-feira, 15 de junho de 2012
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Esta luminosa manhã...
O desenho das sombras resulta implacavelmente do jogo do objecto entre a luz e o plano sobre o qual se projecta. Este resultado indubitável tem a certeza como critério. Que invejável, num mundo de sombras!
sexta-feira, 8 de junho de 2012
quarta-feira, 6 de junho de 2012
domingo, 3 de junho de 2012
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