domingo, 27 de fevereiro de 2011

Quando somos pequenos queremos à viva força crescer (envelhecer), lembram-se da miúda a achinelar com os sapatos da mãe ou do puto em bicos dos pés, entre mil imagens mais reais e menos caricaturais? Quando deslizamos para o fim só queremos travar a queda, a nostalgia entretecesse com o romantismo e o viço confunde-se com a beleza.

Com mil diabos, não haverá quem ponha ordem nisto? Quem não perca o pé? Até podemos ir, mas pelo menos que vamos na glória!

A glória e a graça: é no fim que intitulamos o texto.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Não te esqueças de respirar...
Para o guerreiro, o corpo e o silêncio são uma armadura.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Quem provou a ambrosia não esquece o Olimpo...
Aprofunda o teu caminho até fazeres dele um desfiladeiro
que percorrerás à desfilada!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

sábado, 19 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Na estrada
Tímido e audacioso
(como com o sol pela frente
E um camião por detrás)
A vida é um encontro,
A morte um desencontro,
Ou, pelo contrário,
A morte será um encontrão?
Um poema é
Um jogo de espelhos

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

As palavras, sempre as palavras sucedâneo da vida.

Gostava de encerrar nestas palavras tudo quanto sinto e que elas pudessem ser contempladas como qualquer coisa com existência própria, que batessem as asas e que voassem.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

mais

A ilusão é um defeito da atenção?
E o sonho? É uma fuga? Um projecto?

atenção

Falar sozinho, é inquietante?
(...espelho meu
buraco no canavial?...)

Pode-se viver sem ilusões?
Pode-se, mas só em plena acção:
Como num bater de asas,
ou num pedalar
para se suster
e não cair...

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

domingo, 6 de fevereiro de 2011

sábado, 5 de fevereiro de 2011

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Viver implica estar ao leme da sua própria vida tendo como contraponto à imaginação desenfreada o mais inexorável realismo.