sexta-feira, 15 de maio de 2009


Como pedir aos outros que nos entendam, se mesmo para nós somos misteriosos?

É muito mais fácil ser sujeito do destino - coisa de que nunca abdicarei - se dos surdos e cegos não se for o pior. É claro que podemos deixar ao tempo a condução dos assuntos , mas pagaremos um preço que não estou, doravante, disposto a pagar.
Digamos que não me interessa já perder tempo.
E o tempo que demorei a perceber isto!
Há certas coisas, (talvez a matéria de que são feitos os sonhos...), que não vale a pena tentar fazer compreender a ninguém! 
Resta ainda saber até que ponto o receio de magoar os outros não envolve o receio de nos magoar-mos a nós proprios.
Ir contra nós próprios, mesmo que por clemência, é verdadeira demência... é ir bater contra uma parede! Doa a quem doer, não se pode fazer...






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