segunda-feira, 22 de julho de 2013





Que estranho pudor é este?
Anular-nos para combater a diferença?
Que amargo suicídio…
O segredo de ganhar o tempo
é perde-lo. Definitivamente.
Gostava de fixar nestas linhas
toda a minha decepção.
E libertar-me para sempre dela.
Não há saída que passe pelos outros, 
nem comunhão onde não há vontade.
A beleza anda solta e leve e eu
- disperso por tudo - admiro e desejo
a porta que conduz à plenitude.
Para amar é preciso uma grande distância 
e uma profunda indiferença.



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