sábado, 19 de janeiro de 2013



O que restou da tempestade

























Hoje fui fotografar os despojos do temporal… foi tudo uma metáfora: depois de tantos esforços, atravessar charcos, afrontar a ventania, sentir-me tão só na paisagem ameaçada pelo vendaval e pelos aguaceiros, lutar contra as regulações da maquina fotográfica… cheguei a casa e perdi todas as fotografias que tinha feito! Um autentico vendaval!…
Que recordo quando penso nelas? As laranjas despojadas da laranjeira, as nuvens de espuma acompanhando a marcha triunfal das ondas varrendo a praia, o jardim pejado de ramadas caídas das árvores mutiladas…

[...]

(Gostamos de ser recebidos com calor e não gostamos de ver morrer as ilusões).




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