Possa eu sempre dizer, pelo simples facto de ter acontecido, que tudo o que me aconteceu foi bom!

A vida como obra de arte tem um alto preço porque a imperfeição é uma dura aprendizagem.

A ovelha negra
num mundo em negativo
é que vive o instante perfeito...

Vim-te ver, Ó praia…
E quando nos vimos, já não estavas,
eras só pôr-do-sol…

Porque não? É a questão que me ponho sem cessar...

Esperar que nos adivinhem é excessivo mas esperar que não nos interpretem mal é simplesmente ambicioso.

Um amor proibido é um pleonasmo.
Um livro é como a vida, começa com frescura acaba com amargura e sabedoria.

É com a morte que a vida se mede.
Quanto ao amor ele é
a ilusão que é mais real
do que a realidade...

Escrevo para conseguir conviver com a minha loucura. Ou dito de outra forma, para não enlouquecer.

As tílias estão finalmente nuas… não direi que tudo é nevoeiro mas que tudo cintila, sendo o que é e outra coisa qualquer ao mesmo tempo…

Assisto ao meu percurso: regresso periodicamente a mim próprio.

Sempre pensei que a expressão “salvo pelo gongo” significava o fim de um assalto no ringue, afinal reporta-se – tanto quanto é credível a informação num pacote de açúcar – à última esperança de um morto vivo (alguém enterrado em vida, isto é, um vivo erroneamente classificado como morto, que era amortalhado conjuntamente com um sino).

Confesso que as expressões “salvo pelo gongo” e “por um golpe de rins” sempre fizeram o meu estilo.

Não tenho nada para oferecer
a não ser o grande silêncio.

Tudo é à nossa medida,
as dores, as alegrias.

Tudo o que passou passou da única forma possível e tudo o que vier também ficará para trás. Às vezes, é preciso mais coragem para aceitar do que para recusar... e a coragem continua a ser para mim a virtude das virtudes.

Que seja ou que pareça! (Que ainda esteja lá a veia).