sexta-feira, 20 de agosto de 2010

ter olhos e ver

A visão. Uma visão.
A distância que vai de uma sentença à outra dá a medida da importância e amplitude dessa faculdade. Por isso, falar dela é tarefa tão gigantesca e espinhosa. Há tantas espécies de visão como espécies de cegueira. Há a permanente, quando nunca se viu. Mas dessa nunca se teve realmente consciência, portanto nunca se lhe sentiu a ausência, na verdade nem existiu. Estar obnubilado, o que pressupõe a realidade e a sua negação, parece, relativamente, mais dramático.
Felizmente... existe a relatividade!

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