quinta-feira, 29 de abril de 2010

Clareiras do Bosque

À espera?!
Depois de ver todo o nevoeiro
do mundo
condensado e
polvilhado na tarde daquele dia
expandido em partículas da luz cruel
do A gosto dos meus
quarenta e seis aniversários
desfilando
numa imagem fixada (nem uma
folha na floresta bulia...)

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Portugal


(apetece-me sempre fazer bloco com os amigos, e... não descobri o vídeo da embaixadora de marte!)

Andaram a pedir sacrifícios a troco de promessas vãs, quem acreditará neles? Durante anos andamos a engordar uma casta de que de quem se fala é apenas a ponta do iceberg. Dão-nos mais do mesmo e dizem que agora é que é! Que o momento é decisivo! O aperto real -- porque também agora sentem na pele aquilo que muita gente vive há muito. Continuar, e agora mais dolorosamente, a manter e a pagar os lucros obscenos de quem nos esgana? Não é possível! O abuso pode despoletar a faísca... As coisas devem mudar! É assim tão difícil perceber que para pagar é preciso dinheiro, e para ter dinheiro é preciso trabalho? E não se vive para pagar, mas paga-se para viver... Asfixiam a economia com mais e mais burocracia, não reconhecem a noção de bem comum, metem no discurso expressões de "inglês técnico" a torto e a direito, acreditam na selecção social e sacrificam tudo e todos à sua noção de lucro (tudo para eles tem um preço, tudo tem que render...); contraditoriamente, não acreditam no mérito, nem na iniciativa individual. Não é pela repressão mas pela expansão que as coisas se podem resolver... E nesta Europa, que basta medir por quem está à sua frente para não levar muito a sério, a parada é alta. Podemos cair, mas como se diz em bom português, levaremos mais alguns connosco.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Exposição de Pintura:
"Só quero fazer viagens em que não tenha tempo de dizer: quero voltar para casa!"
de Teresa Dias Coelho
Galeria garte, de 29 de Abril a 24 de Maio de 2010

domingo, 25 de abril de 2010

Como é que arranjava tempo para trabalhar quando trabalhava??
Zé, Orlando....

sexta-feira, 23 de abril de 2010

hjkl
Nada, nada nos pode inibir de viver!
nnn

terça-feira, 20 de abril de 2010

ççç
Quando as coisas não estão bem, constato imperceptívelmente que deixei de ouvir música... (não tão grave, mas pior que deixar de desenhar).
yyy
O contrário do amor é o medo.
O ódio está ligado ao amor, como o ser à sombra.
mmmm
Expectativas? Não, não tenho expectativas, tenho sonhos...
nnnn

Os limites da delicadeza.
Respeitar o desabrochar da personalidade dos outros até ao limite da existência da nossa.
sssssss
Viver como se fossemos eternos sabendo que a eternidade pode ser um instante.
bbbbb
De tanto encolher os ombros, cada vez respiro melhor.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

quinta-feira, 15 de abril de 2010

É, o terreno é sempre movediço... mas progredimos.
Que gozo! Mas avançamos de qualquer maneira....
Desde que nos chegue aos lábios o gosto

quarta-feira, 14 de abril de 2010

A arquitectura cumprir-se-à, com tijolos e ou com pensamentos.

domingo, 11 de abril de 2010

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Sinto um desenho a sair-me das mãos...
(…Oh! Ainda faço caretas…)

Farto do deus-governo!
Se nos põe uma mão por baixo,
é para melhor nos esborrachar com a outra…
O desprazer pode tornar-se num hábito,
E matar tudo o mais
Oh! que longo despertar…
Ai o prazer…!
Reencontrá-lo nas pequenas coisas…
Quão fresca e tenra é a madrugada,
e que imponência tem o meio-dia!…
E quando chega, cálida
a noite
sim, o dia mereceu ser vivido.

terça-feira, 6 de abril de 2010

quinta-feira, 1 de abril de 2010

m
Não te preocupes com o que esqueceste, recorda-lo-às quando te for necessário. m
Não te preocupes em marcar as coisas, elas marcar-te-ão.
m
Estou e chegam-me ecos de todos os lados...
m
Nunca estou tão acompanhado como quando estou comigo mesmo.
No entanto, que conforto que é um caderno, uma caneta e uma máquina fotográfica.
m
E compartilho o mundo enquanto o vejo com uns olhos muito antigos.
m
Procurar sem saber o quê é pôr o carro à frente dos bois. Mais, pensar é já construir!
m
As coisas estão de tal forma que se pensa que sofrer é ter paciência!
m