quarta-feira, 13 de janeiro de 2010













A chuva não pára. Temporal.
Há manhãs em que compreendo como o mundo é pesado e em que os pés são de chumbo.
Por fim compreendo o Titã que levava o mundo às costas, e sou tomado pela nostalgia das manhãs límpidas e leves. Onde estão essas horas? Sinto-me prisioneiro das circunstâncias e o meu único alento é saber que, submergido em mim, existe outro eu que anseia pela sua liberdade...
É isso que me faz continuar.
A chuva não pára...

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