Enfim... dava-me a ideia de alguém bem sentado aos comandos da sua própria vida.
Enfim... escrevia, e escrevia para não perder a saúde, a saúde mental, pois isso robustecia-o na medida em que apaziguava as suas contradições e fazia-o conhecer a paz de quem está de acordo consigo mesmo.
Era, claro, um atormentado.
Tudo para ele era novidade: era um despertar! Não dispensava umas pausas, com o secreto pressentimento que as coisas estavam invertidas e o que era considerado pausa era a verdadeira acção.
Sabia, bem entendido, que o fim era uma curva no caminho, mas em que ponto do mesmo (na verdade, em todas as encruzilhadas!) é que tinha enveredado pelo lado errado?